A Felicidade

A Felicidade é uma Concepção de Deus, não é uma concepção humana.

Os seres humanos, como se consideram os seres mais evoluídos do planeta, acreditam que estão acima das outras espécies, superiores aos outros. A ideia de que há algo “acima” e algo “abaixo” nos dá a perspectiva de espaço-tempo. A felicidade é algo “acima” e a tristeza algo “abaixo”. Nossa mente pensa em termos de padrões. Assim como os graus de uma circunferência, a felicidade parece ter graus… degraus até chegar no topo.

Da forma como a humanidade pensa, como seria o topo da vida? Seria a felicidade?

A felicidade, nesse mundo, demanda bastante esforço, pois é o degrau máximo de satisfação, vinculado a algo, que o ser almeja alcançar, em dado momento e no seu resumo. Para alguns o Objetivo da Vida e para muitos, muitas buscas e muitas desistências. Assim ela é, às vezes, a vitória por conseguir ficar em pé sem rastejar.

Mas, felizmente, a Felicidade é uma Concepção de Deus e não deveria ser necessário fazer nada por Ela, porque Ela é o Efeito do Amor de Deus.

Nesse mundo, a felicidade parece estar bloqueada de chegar e o mundo parece ter estado satisfeito com os pequenos e voláteis momentos felizes, já que, infelizmente, muitas vezes, a mente dos filhos esquecidos de Si Mesmos, confundiram Amor com medo e Felicidade com dor.

Criar felicidade é a Função da Mente, porque a Mente de Deus Cria Felicidade e, portanto, é a Função da mente de cada Filho de Deus. Ao sentir Amor a Mente se Ilumina e a Felicidade é o Efeito do Amor.

Quando a Mente de Deus Criou a Tua Mente, compartilhou com ela a Sua Felicidade. E a Tua Felicidade só pode ser Perfeita se a Tua mente pensar com Deus.

A Felicidade une a Tua mente com a de Deus, porque a tua mente é tão Amorosa quanto a Dele, pois é parte da Dele. No momento em que te sentes feliz, experimentas uma provinha do Céu.

O Amor Te Une a Deus e Te Une a Tudo e a Todos, porque Ele é a Emoção que Deus sentiu no momento que Deus Te Criou. O Amor é o sentimento de Deus pela Criação do Teu Espírito e da Tua Mente, unos a Ele.

Na Mente de Deus o Teu Aniversário não tem dia, Ele é Todo o Instante, por isso Deus Te Ama Eternamente, e isso nunca mudará. Tu És parte da Mente de Deus e a Sua Luz e Alegria é a Tua Vida.

Deus é a Felicidade, que está no Amor que eu sinto agora.

Beijos em seus corações!

Brahdia Sri Ma

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Reencarnação: Escolha ou imposição?

A Daniela pediu que eu falasse sobre as nossas escolhas antes de reencarnarmos. Não posso dizer que sou expert no assunto, mas algumas informações sinto segurança em compartilhar.

As pessoas falam muito de karma, algumas religiões dizem que existem karmas que devemos pagar.
Eu vejo o karma como um ‘desejo’ e esse ‘desejo’ é a causa que provoca um efeito.
A nossa mente desejou a separação e todo esse Universo em que co-habitamos surgiu, assim a causa foi um pensamento de separação e o efeito a manifestação da experiência de cada um como indivíduo. Devido aos pensamentos, cada um experimenta o mundo conforme suas crenças e isso determina seu padrão vibracional, bem como seu cenário, os atores coadjuvantes e os eventos que compartilha.
Assim as nossas crenças nos colocam exatamente no cenário que temos afinidade em estar, nos relacionarmos com as pessoas com quem estamos prontos a trocar.
No momento da entrada na matéria, a mente escolhe, por padrão vibracional, o cenário em que vai realizar a sua experiência, sua família, as pessoas que irá ter relacionamentos mais e menos intensos, bem como os eventos que irá experimentar. Existe um Conselho Cármico, com seres que direcionam a entrada dos seres neste plano, para que cada um possa reajustar causa e efeito de forma a liberar todos os desejos retidos. Não sei pormenorizar os critérios, mas podemos ter certeza que esses ajustes não são vistos como punições, mas liberações. Não existe um ‘Conselho" que julga e sentencia, mas que coordena as experiências para otimizar o processo de correção da mente e liberação dos equívocos. Cada um terá quitado os desejos de sua mente no final do seu tempo, pois cada um tem o seu próprio tempo para realizar a Expiação.
Quando a mente vai modificando seu padrão vibracional novos ambientes vão sendo disponibilizados para que efetue a correção de sua mente. Existe um mundo muito mais próximo ao mundo perfeito criado por Deus onde as mentes que estão se libertando das correntes da dualidade podem terminar a sua correção, com experiências consideradas simbolicamente verdadeiras. Esse mundo é chamado pelo Espírito Santo de ‘mundo real’. Não é preciso abandonar o corpo físico para que possamos desfrutar dessa bem-aventurança, apenas precisamos disponibilizarmo-nos para que o Espírito Santo possa ajustar a nossa vida a experiências que condizem com nosso novo padrão.

beijos, amores…

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Gratidão

A Denise pediu que eu falasse sobre gratidão, por que foi o tema de um e-mail que trocamos e ela achou importante compartilhar com todos.

Gratidão

Eu já comentei que fomos criados por Deus através de Seu Amor. E também já comentei que a Comunicação entre nossa mente e a de Deus foi interrompida devido a uma decisão nossa e que também, através de Seu Amor, Deus criou o Espírito Santo para que a nossa Comunicação com Ele fosse restabelecida imediatamente.

Um dos motivos que podem explicar a decisão de querermos a separação, no meu ver, foi a falta de gratidão que nossa mente sentiu. Estar grato é valorizar. Valorizar é aceitar e aceitar é amar, já que ninguém consegue aceitar e amar o que não valoriza.

Como nossa mente percebe tudo aos pedacinhos, de forma fragmentada, atribui nomes diferentes para coisas iguais. A Gratidão, então, é um outro nome para o amor.

No momento que nossa mente valoriza o que temos em nossa vida, seja o que for, e é grata por tê-lo, ela traz ao consciente a Verdade do que é o Amor, porque ela vai a um nível onde essa emoção pode ser reconhecida, porque Verdade, amor e gratidão são o mesmo. Esse Amor se expressa em nossa Vida, não somente nos fatos, quando permitimos, mas ele é a Causa que gerou a nossa Vida. Assim, a gratidão é o reconhecimento de que esse Amor nos pertence.

No e-mail eu falei sobre uma forma de ‘trazer as soluções aos problemas’, por isso me referi à gratidão. Nós precisamos compreender o que seja a gratidão e como usá-la a nosso favor, já que tudo o que existe nesse mundo pode ser re-interpretado pelo Espírito Santo e usado a nosso favor.

Mesmo quando passamos por situações que não são agradáveis podemos buscar motivos para gratidão. E é nesses momentos que mais necessitamos achar esses motivos, porque o reconhecimento de que o Amor está disponível a qualquer momento é importantíssimos para mantermos a conexão com Deus.

Geralmente quando estamos com problemas tendemos a sentir medo e o medo bloqueia a interferência de Deus. É justamente nesses momentos que precisamos lembrar de deixá-Lo agir. Então, ao invés de ficarmos pensando no problema devemos pensar na solução: em Deus!

Agradecer é uma maneira de nos ligarmos a Ele de uma forma verdadeira. A emoção do agradecimento causa uma vibração positiva, causa uma religação que abre a porta para as bênçãos que Deus está a nos oferecer a todo instante. Essas bênçãos são amor, paz, conforto, abundância, equilíbrio, saúde, vivacidade, alegria… e tudo o mais que necessitarmos.

Deus é generoso e devemos ser gratos a Ele! Ele não necessita de nossa gratidão, mas nós necessitamos da gratidão como uma forma de religação. Para Deus gratidão, amor, paz, abundância, felicidade… são o mesmo e elas têm que andar juntas. As coisas específicas não têm significado para Deus, por isso não se pede por elas. A gratidão tem significado para Deus, não as palavras, mas o sentimento que temos quando estamos agradecendo. E é isso
que move as bênçãos de Deus em nossa direção.

Que levemos todos os nossos irmãos diante de Deus e sejamos gratos por eles e peçamos as bênçãos de Deus a cada um deles. Dessa forma Deus se regozija conosco pela felicidade de compartilharmos o amor que nos une.

Beijos, amores!! Sou muito grata pela presença de você em minha vida!

De, muito grata por seu amor e por compartilhar sua doce luz conosco!!

 

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Significado e Imagem

Respondendo ao pedido da Vavá, nos scraps.

Depois de ler os textos Uni-Verso (1 e 2), é possível que fique mais claro o texto que escrevi em março de 2009, com o título Os significados. (ver texto)

Nossos atributos não foram determinados por nós, mas pelo Ser que nos criou à Sua semelhança. Utilizei esse termo ‘à Sua semelhança’, numa referência à Bíblia que menciona que fomos criados à “imagem e semelhança” de Deus. Acho interessante desenvolver uma reflexão a esse respeito. Quando usamos o termo imagem, relacionamos a esse termo a uma representação mental ou física, o que o associa diretamente à forma, mesmo que abstrata ou subjetiva. Por exemplo, um perfume nos remete a uma determinada imagem, embora subjetiva. Estando as imagens relacionadas às formas só podem ser percebidas, pois estão dentro do âmbito da percepção. O conhecimento não requer percepção, pois Deus não percebe, Ele Conhece. Então, o melhor entendimento para o termo imagem, que a Bíblia se refere, é quanto ao conteúdo e não à forma. O nosso conteúdo, isso é, a nossa essência provém dos atributos de Deus, compartilhados por Ele no momento de nossa criação. Assim, nossa mente necessitou se utilizar de imagens para representar a separação, já que nosso conteúdo fora negado. A percepção gerou a possibilidade de incontáveis imagens serem projetadas na nossa tela mental e essas imagens se sustentam pelos desejos, mesmo inconscientes, que ainda mantemos a respeito da separação.

Quando desejamos damos a cada desejo um grau de importância. Esse grau de importância determina o seu valor para nós. Traduzimos esse desejo e seu valor em imagens que irão se projetar em nossa tela mental, conseqüentemente em experiência em nosso cotidiano.
Por exemplo, tanto projetamos o vaso quanto a possibilidade dele quebrar. O vaso pode ser de alguém ou nosso. Se for nosso pode passar a ter ainda mais valor. Ou pode ter muito valor por ser de alguém que tem muito valor para nós, assim transferimos o valor que damos à pessoa para o vaso. Se o vaso quebra, os sentimentos e atitudes que temos a esse respeito estão vinculados ao valor que lhe damos. A dor será sempre proporcional à perda. Porque tanto a dor quanto a perda são conceitos que atribuímos a revelia da verdade do que é o vaso e do que ele significa.

Se olharmos o dicionário Aurélio, lá diz:

Significado: significação

Significação: O que as coisas querem dizer ou representam.

Todas as imagens representam desejos e  valorização enquanto a nossa mente não compreende a neutralidade do sonho ou o verdadeiro significado de tudo que vemos, sem si, é o mesmo.

O significado de cada imagem pode ser muito flutuante e até conflitante se dado por nós, mas pode ser muito consistente se aceitarmos a verdade dada pelo Espírito Santo.

O Espírito Santo re-significou todas as imagens do mundo e hoje elas têm todas a mesma função: levar a Deus.
Nós precisamos aprender a ser humildes e aceitar a função que Ele determinou para as imagens do nosso sonho. A rejeição delas é que nos fere. Tudo pode ser benigno, precisamos treinar nossa mente a compreender isso. Nossa mente necessita de treinamento e não de críticas.
Nós não sabemos para que servem as imagens que se apresentam diante de nós, precisamos aprender a perguntar, como uma criancinha: “ – Pai, para que serve isso? Para que serve esse evento? Para que serve essa pessoa na minha vida? O que tenho que aprender com isso? O que tenho que aprender com essa pessoa?”
Muitas vezes nos revoltamos, negamos e negamos alguns fatos em nossa vida sem compreender porque ele se apresentou diante de nós. Muitas vezes é o empurrão que nós escolhemos nos dar para voltarmos ao trilho e podermos vislumbrar o melhor caminho, o ideal, o mais eficaz e pelo qual, certamente, a Vontade de Deus se descortinará diante de nós. Não precisamos temê-la, a Vontade de Deus e a do Filho são uma só. A Vontade de Deus é a nossa própria vontade, apenas ela ainda não está acessível a nós devido às inúmeras imagens de medo que nós interpomos entre a escolha e a realização.

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A Canção do Coração

Uma amiga me pediu para ensinar como rezar de forma a ser ouvido e atendido.

A oração é a forma de comunicação entre a criatura e o seu Criador. Toda resposta
de Deus a nós é um milagre.

Então, quando nos comunicamos com Deus, a forma mais pura que podemos nos colocar é
nos unindo de coração para Coração. E o que mais puro podemos receber do que
sintonizarmos com a Canção do Céu? A Canção do Céu diz que todos os Filhos são
Santos e que já têm TUDO o que necessitam. E é com essa Canção que nosso
coração necessita sintonizar.

Deus sempre sabe o que você acredita que necessita e o que você pensa que quer,
então não precisamos pedir nada a Ele feito mendigos.

Toda vez que acreditamos que ‘não temos’ isso irá se manifestar, porque o Poder de
nossa mente pode ter sido esquecido, mas não foi de maneira alguma diminuído.

A crença na ‘perda’ é o que mantém a sensação de falta.

Para podermos corrigir isso em nossa mente, precisamos aceitar que Deus compartilhe
conosco a Sua Visão. Ao nosso pedido sincero de correção Deus nunca falha.

Quando oramos, precisamos levar conosco TODOS que compartilham desse sonho, sem nenhuma exceção, e colocarmo-nos diante de Deus de forma que TODOS recebam a bênção que vamos pedir, seja ela qual for.

Eu sempre rezo de meu jeito e ele funciona. Então vou compartilhar o meu jeito! Ta meio formal, geralmente eu faço de forma bem relaxada e íntima. Mas como referência é mais ou menos isso! Adapte para a forma de se referir a Deus que considere mais apropriada a você. Vá em sua mente ao lugar simbólico onde Ele está para você. A Revelação me possibilitou ter um ‘Lugar’ simbólico onde eu O encontro em minha mente. É um lugar plenamente seguro, em paz e amoroso. Temos esse ‘Lugar’ em nossa mente, apenas necessitamos localizá-Lo.

 Paizinho amado,

Eu peço uma nova visão sobre (*o fato).

Que apenas a Sua Vontade se manifeste sobre isso.

Corrige a minha mente, anulando qualquer escolha que eu tenha feito sem Você a este respeito.

Eu abandono todos os meus pensamentos sobre isso e aceito os Seus.

Eu aceito que compartilhe comigo a Sua visão a respeito de (*o fato) .

Eu permito que Você resolva isso por mim.

Aceito que  (**isso aconteça), se for a Sua Vontade para mim.

Eu sou grato(a) pela Sua interferência e pela Sua correção.

E sou grato(a) pela Sua bênçãos para todos nós. Eu abençoo a todos os meus irmão através de Você.

Que assim seja!

 *O fato – Cite o fato que quer ver modificado em sua vida, não se referindo ao problema em si, mas a ele de forma positiva. Exemplos:

Se você está preocupado com ter dinheiro para pagar as contas, diga: ter dinheiro para pagar as contas.

Se você está preocupado com seu relacionamento com alguém, diga: meu relacionamento com fulano.

Se você está preocupado com alguém que está doente, diga: a saúde de fulano.

**Isso aconteça – Refira-se à solução do problema da forma como lhe faria feliz.

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A Leveza de Viver

Eu peguei um táxi um dia desses, e como o percurso era longo, o taxista puxou conversa.

Ele perguntou o que eu faço!rsrs

Foi muito interessante conversar com uma pessoa que nem sequer sabia o que é fazer ‘terapia’. Não foi a primeira vez, e nem será a última e foi bem interessante. Para quem não sabe terapeuta, etimologicamente, significa “servidor de Deus”, então, terapia é “tratar para Deus”.

Conversa vai, conversa vem, ele me disse que sentia dores nas costas. Eu perguntei se ele era muito preocupado. Ele respondeu que se preocupa com algumas coisas, contas para pagar, com a violência da cidade, com a família… Conversei com ele sobre confiar
que Deus está sempre presente e nos ajudando, quando permitimos. Discorremos um longo papo a esse respeito.

Estou comentando sobre isso, porque é muito comum a expressão preocupação.

A nossa mente se ocupa com o que virá. (Ou em guardar mágoa do que passou.)

O futuro é muito instável, porque ele decorre das escolhas que fazemos no ‘escuro’, porque não sabemos as decorrências de nossos atos. Podemos tomar todos os cuidados necessários, mas os fatores ‘aleatórios’ estão fora de nosso controle. E quando as coisas estão fora de nosso controle o medo se faz nosso companheiro, não é? E por isso nos pre-ocupamos com os resultados.

Ao meu ver, toda a preocupação nos aponta para uma única possibilidade: a nossa ingenuidade! Nossa mente fica em conflito entre a inocência e a culpa e acaba escolhendo a culpa, por isso se preocupa. Quando compreendermos que Deus está por trás de nossas escolhas, se O permitirmos escolher por nós, não haverá mais motivos para preocupações. A culpa nos diz, mesmo de forma inconsciente, que vamos ser punidos no futuro. A
inocência que o Espírito Santo nos ensina diz que Deus nos ama e compartilha conosco Sua Santidade, então, os Filhos de Deus merecem felicidade.

Se a gente conseguisse compreender profundamente que somente a nossa inocência perfeita é a plena e total verdade sobre nós, nenhuma outra lição precisaríamos aprender.

Poderíamos andar pelas ruas sorrindo, olhar todas as pessoas nos olhos e abençoar a todos que de nós se aproximam.

Deixaríamos de ser desconfiados, temerosos e de viver na expectativa de que algo possa dar errado, de que alguém poderá nos fazer mal.

A leveza de viver seria a nossa mais singela manifestação!

Não haveriam mais guerras e nenhum conflito entraria entre nós e nossos irmãos.

Não haveria mais falta ou carência porque todas as mentes compreenderiam que têm tudo, porque compartilham a abundância da Mente de Deus.

Esse mundo seria um sonho feliz para todos e, com o tempo, as diferenças deixariam de ser vistas.

E aí a gente poderia acordar… rsrs

É querer muito?

Eu quero a leveza de viver!

 

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Um caminho de Perdão

De tudo que precisamos DAR para ‘uma vida feliz’ ser o palco de nosso cenário enquanto estamos aqui nesse mundo, vejo como o PERDÃO sendo a mais importante.

O perdão como visto pelo ego é ‘ver a culpa’, mas ‘desculparmos o coitado’ porque, afinal, somos bonzinhos.

O perdão visto pelo Espírito Santo é ‘a culpa não existe em hipótese alguma’.

Como imagens de um sonho podem pecar?

Como imagens de um sonho podem deixar de ser inocentes?

Eu sei que essa visão parece muito radical. Mas ela é o único caminho para a nossa liberdade. Paz, Céu e liberdade são o mesmo, assim como amor, felicidade e alegria.

Quem já pôde ter a experiência da Revelação vê que ‘só Deus existe’! Todo esse mundo é um conjunto de imagens feito para negá-Lo.

Li que a forma da primeira Revelação que eu tive não é muito comum, isso é, falar com o Espírito Santo por horas e obter inúmeras explicações sobre a ideia de separação. Apenas estou contando isso para que as pessoas não fiquem com expectativas imensas sobre ter o mesmo tipo de Revelação. Cada um de nós tem suas próprias potencialidades e como nosso desejo foi ‘experimentar a diferença’ ele também se caracteriza em termos de experiências espirituais diferentes na forma.

Algumas pessoas se referem a mim como uma ‘iluminada’. Não, ainda não. O meu caminho ainda precisa de muito perdão. Eu só comi uma fatia do bolo… rsrs

Viver a iluminação é não julgar nada e não ver culpa em nenhum lugar. É compartilhar o Cristo única e inclusivamente!!! 🙂

O meu caminho ainda precisa de muito perdão, porque ainda atribuo significados diferentes às imagens do meu sonho. Tenho sempre que estar me lembrando disso.

O meu objetivo em compartilhar as minhas experiências aqui no blog é facilitar o caminho das imagens que vêm a mim pedindo meu perdão. Se elas se tornam mais amorosas fica mais fácil… hehehe A esperteza não é coisa de brasileiro? rsrs E eu ainda aproveito para cumprir minha função aqui. Tenho uma lista de trabalho a realizar e dessa forma fica mais fácil. Consigo abranger os que se sentem mais próximos e os que se sentem mais distantes. Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai a montanha… mesmo que seja virtualmente. Essa frase simboliza um exemplo de pouca fé, mas aprenderei ter fé perfeita nos meus
irmãos, para isso serve o perdão! 😉

Deus nesse mundo dividido não pode se manifestar, mas mandou sua Voz para fazê-Lo! Assim Ele se coloca em todos os lugares, através do Cristo, porque são Um. A Santíssima Trindade não deixa de ser o que é, apenas aguarda pra ser re-conhecida. Você é a Santíssima Trindade! Você é Cristo! Você é Deus! Você é eu e eu sou você! Somos Um, porque Deus é!

Eu falava sobre o perdão e quero continuar falando.

O perdão nos leva à Verdade do que somos, porque as imagens que criamos em nossa mente apenas são símbolos de um desejo infantil de estar separado de Deus. Cada imagem que aceitamos como verdadeira tem a possibilidade de nos ferir, porque damos a ela uma conotação real. Isso não pode ser esquecido: sem significado é igual a sem dor!

Eu tive que perdoar minha mãe pela sua morte. Estranho dizer isso? Pois é, a gente nem percebe quando se magoa, mas a mágoa fica lá nos envenenado e nos aprisionando nesse mundo. Eu me senti abandonada por ela. A pessoa que mais amei nesse mundo e eu nem sabia que guardava essa mágoa. Esse processo de perdão levou vinte anos porque eu nunca sentia conforto em olhar para isso. Justamente por tê-la amado tanto, para mim não existia a possibilidade de sentir mágoa. Ingênuo engano! Têm processos de perdão que duram séculos… mas o perdão sempre será dado em algum instante e basta um instante, pois o tempo realmente não existe!

Tudo em nosso sonho precisa ser perdoado. Os amores que se foram e os que não vieram. As ofensas que aceitamos ou que fizemos. Os horrores que presenciamos ou que vivemos. Tanto o que acreditamos ser santo, quanto o que acreditamos ser profano, são todos imagens que nossa mente projetou, advindas de um único projetista, que simultaneamente escolhe o filme de cada sessão de cinema que assistimos ‘indivi-dualmente’. A nossa mente não vê o ‘agora’, apenas observa um filme projetado pelo ‘ego’ no ‘tempo’. É necessário apenas a escolha em um ‘instante’ para que o Projetetista seja Outro e o filme possa
acabar com final feliz!

As imagens do nosso sonho de separação nos parecem muito reais. Eu tive que explicar ao meu filho que ele é uma ‘figura carimbada’ no meu sonho, mas que não se sinta diminuído quando eu conseguir elevar todas as outras imagens que faltam ser elevadas ao seu nível de ‘figura carimbada’. Eu as elevarei e não o diminuirei! Meu álbum de figurinhas está quase completo, mas todas precisam estar carimbadas!

Eu treino com meu filho todos os dias em dar-lhe e receber o perdão perfeito. Tudo que ele faz, diz, sente, deseja, enfim, pensa… é abençoado por mim e ele procura fazer o mesmo. Tudo é aceitável. É certo que em alguns momentos eu preciso algum tempo para isso, mas como o tempo não existe… rsrs… eu me perdoo!

No nosso sonho de criança rebelde fizemos muitos filmes, com diversos personagens para que Deus não nos encontrasse e nos esquecesse. Que tolinhos!
Já pagamos o preço muito caro por esse ticket, que era uma passagem pro inferno!
Chega de esquecimentos e desencontros. Vamos usar o Espírito Santo como guia e
encontrar a saída de emergência do filme de horror para um filme de final feliz.

E no final do filme, Deus nos aguarda na porta do cinema de braços abertos.

Bem, outras imagens de meu sonho necessitam de minha presença. Vou lá!

Tenham um excelente fim de semana, regado de perdão!

Beijos no coração!

Brahdia

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A morte do corpo

(Esse texto responde ao scrap da Vavá.)

Já falamos,
muitas vezes, que tanto o corpo quanto a morte são ilusões, pois nenhum retrata
o que Somos na Verdade. Mas não podemos negar nem o corpo e nem a morte como ‘experiência’,
isso seria o mesmo que negar o Poder de nossa mente.

A mente
experimenta o que acredita. Termos a informação, de que não somos o corpo e que
nossa vida é eterna, pois Somos a Vida, não significa que tenhamos corrigido a
nossa mente a esse respeito, pois ‘ter informação’ é diferente de ‘experimentar’,
assim como, ‘perceber’ é diferente de ‘Conhecer’.

Quanto mais
aferidas forem as nossas informações a respeito da Verdade, mais rápida poderá
ser a correção, dependendo sempre da nossa disponibilidade para isso.

Nas minhas
experiência de ‘perda’ de pessoas queridas, eu sempre levei um certa
‘vantagem’, no sentido de poder ter contato com elas e constatar que estavam
vivas, algumas ‘relativamente bem’  e com
o passar do tempo ‘muito bem’.

No meu
caso, quando adolescente, a primeira ‘perda’ significativa me deixou muito triste
e depressiva, mas a minha crença de que a Vontade de Deus sempre prevalece em
minha vida fez com que eu conseguisse superar essa ‘perda’ ao longo do tempo e
eu, mesmo sem compreender os eventos, me submeti ao que eu acreditava ser a
Vontade de Deus. Eu já tinha a percepção sutil um pouco mais aflorada, mas
longe de compreender o que minhas visões e experiências significavam.

Quando adulta,
com 26 anos, de repente, ‘perdi’ minha mãe. Minha mente ainda não estava
corrigida, eu fiquei profundamente abalada. Foram anos para recuperar-me. Por mais
que eu amasse meu pai e meus irmãos, eu me senti completamente só. O que
minimizou esse sentimento foi o nascimento de meu filho.

Anos e anos
de estudo e de busca sobre a Verdade um dia frutificaram. Eu obtive as
informações sobre a Verdade, conseqüentemente a respeito da morte, isso é, que
a morte apenas reflete o que a nossa mente equivocada acredita. E isso me soou
bom demais! Se é assim, mãos à obra! Vamos consertar essas idéias equivocadas!

Mas como
saber se as idéias sobre a morte foram consertadas?

A resposta
que me ocorre primeiramente é: ‘Não morrendo!’ (hehehe… Eu desisti de
morrer… quero ficar aqui, ou onde Deus quiser, o tempo que Ele quiser!!!)

Mas, se
tudo é uma experiência da mente, então a ‘observação da experiência’ e a ‘observação
da mente’ podem nos dar um ‘feedback’ do resultado.

Como? Observando-se!

Diante das
notícias de morte eu me observo. Percebo o que sinto, como reajo. Eu sou meu
próprio ‘rato’ de laboratório. Não por frieza científica, mas por amor a mim
mesma, preciso me auto-observar! Para mim esse é o único valor do julgamento.
Julgo, avalio se o que penso, o que sinto provém do ego ou do Espírito Santo.
Se for do ego eu entrego para correção.

As
experiências não cessam de nos trazer a oportunidade de olharmo-nos de frente!

Em setembro
de 2009, eu experimentei a ‘perda’ de meu pai. Acho que até que me saí bem. Não
foi de súbito, como a morte de minha mãe, o que me deu tempo de trabalhar
melhor a idéia de não tê-lo mais tão perto. Eu tive tempo de me adaptar à idéia
de sua partida desse mundo e dispensar os cuidados que ele precisava, minimizar
suas dores, lhe dar conforto, carinho, amor, da melhor maneira que pude. Isso
me deixou em paz!

Mas o que
aconteceu com a minha mente durante esse processo de ‘perda’ e aceitação? Como
eu me vi durante essa experiência?

Talvez isso
seja o mais importante a compartilhar!

Eu percebi
que minha mente compreendeu o porquê de nossa experiência aqui nesse mundo, e
que cada experiência é uma escolha da mente.

Achar que
as coisas têm que ser diferentes do que se apresentam a nós é acreditar que
somos vítimas das situações. Não me senti vítima em nenhum momento.

Cada um tem
suas escolhas e precisamos aprender a respeitar isso, mesmo que a escolha não
seja a mais cômoda, feliz e agradável para nós. Aceitei as escolhas de meu pai.

Admitir a ‘liberdade
de escolha’ de meu pai em escolher como e quando deixaria esse mundo, ou mesmo
acreditar que aquela seja a forma mais ‘produtiva’ que ele mesmo ou o Espírito
Santo poderia dar-lhe para cumprir seu currículo de aprendizagem foi o melhor
de mim que eu pude lhe dar.

Dar a aceitação
de que suas escolhas são perfeitas é aceitar que as suas escolhas o liberam
para o encontro com a Verdade e com o próprio Deus. Isso é compartilhar o Espírito
Santo em sua mente e eu compartilhei o Espírito Santo com ele.

Aceitar que
eu não o ‘perdi”, pois não existe como perder o que é eterno, sendo que perdê-lo
seria perder a mim mesma, porque o que é ‘verdadeiramente nosso’ é o amor e o nosso amor existe para todo o
sempre. Isso eu senti que é assim.

Percebi minha
gratidão, na profundidade do meu ser, por tudo que ele pôde me ensinar e proporcionar.

Caíram algumas
lágrimas, não pela dúvida de quando revê-lo, mas pela certeza da saudade,
porque aprendemos a ter uma feliz convivia.

A vida além
morte para mim não é uma simples possibilidade, é um fato!

Há vida além
da morte!

Eu disponho
de uma percepção que me permite ver e falar com meu pai, não mais como era, é
claro. Eu posso senti-lo, algumas vezes ouvir seus pensamentos amorosos e de
saudades. Ele está comigo aonde quer que eu vá, porque é a Verdade de sermos UM
que nos une e nos manterá ligados por toda a eternidade.

Paizinho: “Todos os beijinhos que eu
te dei para levares contigo, são apenas gotinhas do infinito oceano de amor por
ti, que eu carrego comigo!”

Vavá, se
você tiver alguma(s) pergunta(s)  específica(s),
por favor, fique a vontade para fazer… Eu não sei se era isso que eu coloquei
que você queria saber…

Beijos,
amore!!!!

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Auto conceito e Verdade

 

“Quem sou
eu?”

Essa é uma
das incessantes perguntas que muito ecoou na mente de filósofos, religiosos,
espiritualistas e muitos outros pensadores, na busca da verdade através dos
séculos.

Atravessam
a nossa mente uma série de pensamentos, alguns deles ‘tentando’ dizer ‘você é
isso’ ou ‘você é aquilo’… Aceitá-los ou não como sendo a Verdade sobre nós é
que nos faz acreditar em ‘eu sou isso’ ou ‘eu sou aquilo”. E acreditar em algo
tão mutável e vulnerável assim será mesmo a Verdade de ‘quem sou eu’?

Todo o
nosso auto conceito está fundamentado no que nós acreditamos que somos. E será que o que acreditamos está de acordo
com a Verdade do que somos realmente?

Se
prestarmos atenção, vamos perceber que dentro de nossa mente há vários ‘eus’,
desde um ‘eu bonzinho’ até um ‘eu mauzinho’.

A face que
mostramos, do lado de fora, geralmente, é a do “eu” mais aceitável. Ocultamos o
‘eu mauzinho’, para que não seja percebido. Mas nós o ouvimos lá, falando
dentro de nossa mente e, muitas vezes, buscando um espaço para manifestar-se.

Quem já
percebeu essa discussão ocorrendo dentro de sua mente?

Quase todos
nós já percebemos isso!! E essa é uma das causas de termos escolhido ter
pensamentos privados.

Se não
fosse assim a telepatia seria a nossa forma de comunicação, teríamos as nossas
mentes sempre trocando, compartilhando tudo o que pensamos. Mas, não queremos
isso, porque acreditamos que precisamos ter pensamentos privados, para que
consigamos esconder o nosso ‘eu mauzinho’, algumas vezes tão ‘desprezível’ e
com pensamentos e atitudes tão ‘vergonhosas’.

E quem
criou esse ‘eu bonzinho’ e esse ‘eu mauzinho’?

Certamente
pensamos que ‘não pensamos assim porque queremos’, mas não somos nós os
pensadores dos nossos pensamentos? 

Então, nós
somos assim por culpa de quem???

(Olhe bem, observe sua mente… lá no
fundo, dentro de nós há essa resposta!) 

Se a gente
for investigar os pensamentos que nos ocorrem, poderemos ‘des-cobrir’ que
acreditamos que somos assim por culpa ‘dos outros’.

Porque só
ficamos zangados, contentes, magoados, tristes, felizes, com expectativas,
porque ‘os outros’ nos negam ou nos dão as coisas que desejamos, e é por isso
que temos motivo para sentir raiva, ira, afeto, decepção, aceitação,
rejeição… E acabamos acreditando que a raiva, o ataque, a vingança são
justificáveis.

E nessa
forma de pensar, alguns chegam a acreditar que o tal ‘eu bonzinho’ é uma farsa,
que eles apenas fingem ser bonzinhos e acabam acreditando que esse ‘eu
mauzinho’ é o que realmente são.

Algumas
pessoas se confundem tanto que, com o tempo, acabam projetando para fora apenas
esse ‘eu mauzinho’, e são olhadas por alguns como ‘sem recuperação’ e, em
algumas sociedades, são condenados ao isolamento e até à morte!

Mas nada,
nada disso é o que somos.

Nós fomos
criados a imagem do nosso Criador, isso já falei várias vezes. E vejo que saber
isso também não resolve o problema de quem se sente inseguro, sem perspectivas,
sem a competência que gostaria para realizar isso ou aquilo, sem amor próprio,
sem auto admiração, com medo de se expressar, se relacionar ou refletir o que
sente em cada momento. O que pode solucionar esses pensamentos equivocados,
então?

Olhar para
dentro de sua mente e ver que nem o ‘eu bonzinho’ e nem o ‘eu mauzinho’ são o
seu verdadeiro ‘eu’. Por trás desses pensamentos que lhe causam medo, raiva,
intransigência ou uma gratificante sensação de amor quando seus interesses são
satisfeitos há um outro ‘Eu’ que apenas observa e experimenta. Esse ‘Eu’ não
pensa. Esse ‘Eu’ é o nosso ‘Ser’ e está aquém de qualquer julgamento, porque
Ele apenas observa, pois Ele não precisa fazer nada, o Espírito Santo é que tem
a função de correção da mente. O Espírito Santo se utiliza do "eu
bonzinho" para fazer essa correção.

O ‘eu’
bonzinho tende a escolher os comportamentos adequados e mostrar-se. E quanto
mais vamos tratando nossa mente, quanto mais aceitamos que ela seja corrigida,
mais ‘bonzinho’ vai ficando esse ‘eu’, porque agora o Espírito Santo se une a
ele para trazer a verdade à mente. Quem aprende é o ego, quem é ensinado e
corrigido é o ego. O verdadeiro ‘Ser’ que somos é imutável e detém todo o
conhecimento que Deus lhe deu. Foi a mente que se confundiu, mas já foi restituída
por Deus na Eternidade. E a medida que o medo vai sendo compreendido, deixado
de lado e, assim, deixado de ser experimentado, mais e mais esse ‘eu bonzinho’
irá mostra-se e o ‘eu mauzinho’ será esquecido, até diluir-se no nada que
sempre foi essa ilusão de ‘ser’. Esse ‘eu bonzinho’ não é a verdade do “Ser”
que Deus criou, é apenas o reflexo Dele! Mas após à mente ser restituída, mesmo
que simbolicamente, a Verdade, Deus dará o passo final, devolvendo-lhe o
Conhecimento de Si Mesma, de Quem é Deus e do que É a Criação.

Esse ‘Ser’
que observa é o que se une e se vê ligado a todos os outros “eus”, mesmo que em
pequenos instantes. Seja na troca de um olhar, no sorriso, na gentileza e na
gratidão. Não são palavras que nos unem, mas a pura aceitação. Aí sim, estamos
expressando a Verdade em nós.

Cada
pensamento de não aceitação a alguém, refletirá como um pensamento de não
aceitação a nós mesmos, porque o que está na mente e é dado, permanece na mente
e é recebido.

Esses
pensamentos de rejeição que atravessam a nossa mente podem ser aceitos ou não,
isso só depende de nossa escolha.

Quando
rejeitamos alguém estamos abrindo brecha para nós sentirmos rejeição por nós
mesmos. Isso gerará insegurança, porque gerará medo de não ser aprovado.

Gerará
falta de perspectivas e senso de incompetência, porque o que pode acrescentar
um alguém que é ‘reprovável’?

E qual a
segurança em ser aceito e de se expressar que sentirá alguém com falta de auto
admiração e amor próprio? E quem vai querer se relacionar com alguém que se
sente assim??? Lógico que alguém que pense tudo isso de si mesmo vai
experimentar coisas que não quer e nem mesmo compreenderá porque está
experimentando isso!! Seus pensamentos irão se refletir em suas experiências
cotidianas de alguma maneira e isso é apenas a lei de causa e efeito em
movimento.

Não somos
nós quem determinamos ‘Quem somos nós’: é Deus!

Deus pensa
o que Ele quiser, e Ele pensa que Somos Perfeitos, então somos!!!!

Aqui nesse
mundo, onde a Verdade foi negada, Ele fez uma gambiarra Magistral: Criou o
Espírito Santo e nos deu!

Como fazer
a gambiarra dar certo? Aceitando a correção da mente, quanto antes melhor!

Precisa do
que para isso? Disponibilidade!

A
disponibilidade precisa ser integral, total, perfeita? Não, porque o Espírito
Santo já é perfeito.

Qual o
método para essa correção? Aceitá-la e ‘Dar e receber’.

Dê a sua
mente a Ele e receberá correção de sua mente por Ele.

Dê amor e
receberá amor.


aceitação e receberá aceitação.

Dê paz e
receberá paz.


inocência e receberá inocência.


credibilidade e receberá credibilidade.

Dê tudo e
receberá tudo.

 

Dê para
receber, não há nenhum demérito em dar para receber!

Nós
merecemos receber todas as bênçãos que Deus quer nos dar! O nosso verdadeiro EU
é incompreensível e intangível por qualquer ‘eu’ que possamos inventar. Somos
plena e eternamente irrepreensíveis!

Não dê o
que você não quer receber, porque ficará na sua mente e se refletirá em suas
experiências.

Abandonar o
auto conceito que fizemos de nós em troca do verdadeiro conceito que Deus tem
de nós é uma questão de decisão. Ele apenas aguarda, silencioso e paciente,
porque, para Deus, nada mudou! O Filho de Deus é igual a Ele, Um com Ele e como
Ele criou.

O filho de
Deus é inocente e irrepreensível!

beijos, amores!

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O amor é tudo o que se tem para dar

O amor é
algo natural em nós, porque é um atributo original de nosso Ser.

Quando o
amor não flui naturalmente é porque algum equívoco está se interpondo a isso.

Nós já
amamos todos os seres de forma espontânea, apenas isso não é lembrado.

O mundo onde
nos encontramos é uma terra de exílio. Não que
tenhamos sido expulsos de algum lugar.

Nós nos
exilamos dos princípios fundamentais que regem a nossa própria mente.

Lendas e
mitos surgiram no decorrer dos tempos. Podemos acreditar nelas ou não, isso não
faz nenhuma diferença.

Há os que
são ditos da luz e os que são ditos das trevas.

Onde eu
escolho me incluir? Na verdade ou na ilusão?

O amor é
tudo que temos para dar e isso é um determinação imutável de Deus.

Quem dá o
que não é amoroso está dando ilusões.

Até quando
iremos compactuar com isso, aceitando dar e receber ilusões?

Se um mundo
sem amor é uma projeção mental e um mundo amorosos é a correção dessa projeção,
basta escolher estar de acordo com o nosso Ser…

A aceitação
de ver a luz em todos é a única decisão que precisamos tomar, isso é viver o Bhakti
Yoga. Viver assim é viver a verdade!

“O essencial
é invisível para os olhos” já dizia Saint-Exupéry. E eu digo que nós só podemos
ver o que nos determinamos a ver e o invisível se fará visível.

Enquanto as
ilusões nos seduzirem iremos ficar tentados a ver sem amor.

Dar sem
querer nada em troca é aceitar que já somos plenos.

Esperar dos
outros alguma coisa é ter expectativas, e as expectativas impedem que vejamos a
nossa plenitude e a dos outros.

Nós somos
totalmente dependentes de Deus e totalmente dependentes uns dos outros.

Negar a
nossa dependência é negar a nossa Unidade.

Os
trabalhadores da luz não atuam em nossas vidas porque são “bondosos”, atuam
porque reconhecem a unidade de Tudo que Deus criou.

O conceito
de bondade e maldade é de nossa mente, que não reconhece o que é o amor.

O
reconhecimento do amor faz com que ajamos de forma imparcial, pois a criação
não é parcial, ela é plena e total.

Nenhum irmão
que vem a nós deveria ser ignorado em suas necessidades, não porque ele não
seja pleno, mas apenas porque ele esqueceu-se de Quem É. E dar a ele o que ele
acredita que necessita é compartilhar com ele a verdade de que ele tem o que
precisa, isso é a verdadeira caridade.

 O amor nos
une a Deus e aos nossos irmãos em perfeita unidade e é essa a busca de meu
coração.

Sinto dentro
de mim esse amor cada vez mais e mais, e é ele que eu quero compartilhar.

Beijos,
amores!

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